Quando não há dúvidas de que o último indivíduo da espécie morreu. Esse é o critério estabelecido pela IUCN (International Union for Conservation of Nature), entidade que publica a Red List, uma lista de animais e plantas ameaçados no mundo
"A estimativa de risco de extinção não é uma ciência exata", afirma Craig Hilton-Taylor, gerente da Red List no Reino Unido. "Nós nos baseamos no que sabemos sobre a espécie e suas ameaças, usando informações do passado, do presente e projeções para o futuro", explica. E não precisa ser cientista para determinar a extinção de um animal: basta fazer a pesquisa e enviar os dados à IUCN.
Mas é preciso seguir uma cartilha rígida de regras, que inclui o levantamento de dados como população, área de ocupação e redução no número de indivíduos, entre outros itens. O material é avaliado por profissionais e pode precisar de complemento. Pode levar meses ou anos até que o animal entre na lista.
Mas é preciso seguir uma cartilha rígida de regras, que inclui o levantamento de dados como população, área de ocupação e redução no número de indivíduos, entre outros itens. O material é avaliado por profissionais e pode precisar de complemento. Pode levar meses ou anos até que o animal entre na lista.
GRUPOS DE RISCO
De 1,8 milhão de espécies, apenas 56 mil estão classificadas em relação à preservação.
A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM
Eles foram considerados extintos, mas reapareceram na natureza em um fenômeno chamado de Táxon Lazarus, em homenagem a Lázaro - o homem ressuscitado por Jesus
De 1,8 milhão de espécies, apenas 56 mil estão classificadas em relação à preservação.
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Consultoria Craig Hilton-Taylor, gerente da Red List no Reino Unido; Otavio Marques, pesquisador do Instituto Butantan