terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Click Trilha no Parque Nacional Serra de Itabaiana: Conhecer para Conservar – Mata Atlântica

 MATA ATLÂNTICA


 A Mata Atlântica é um dos biomas mais importantes e ameaçados do mundo. Cobria o litoral brasileiro de Norte a Sul, numa área de 1,3 milhão de km2. Atualmente, restam apenas 7% de sua extensão original.


 A grande parte é ocupada por cidades, pastos e agricultura. Apesar disso, a sua biodiversidade é uma das maiores do planeta.


 Calcula-se que nela existam 10 mil espécies de plantas, 131 de mamíferos, 214 de aves, 23 de marsupiais, 57 de roedores, 183 de anfíbios, 143 de répteis e 21 de primatas.



 É o hotspot (área prioritária para conservação, com alta biodiversidade e endemismo e ameaçada no mais alto grau) número 1 entre as regiões monitoradas no mundo.




A preservação da Mata Atlântica é fundamental também para o bem estar dos 123 milhões de pessoas – 67% da população brasileira – que vivem em sua área e precisam de seus serviços ambientais, como a proteção de mananciais, a contenção de encostas e a regulação do clima. O ICMBio mantém 74 unidades de conservação na região.
Fonte: ICMBio — Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Click Trilha no Parque Nacional Serra de Itabaiana: Conhecer para Conservar – Mata Atlântica

Mata Atlântica


A Floresta Atlântica é a mais diversificada do planeta, com mais de 25 mil espécies de plantas. O elevado índice de chuvas ao longo do ano permite a existência de uma vegetação rica, densa, com árvores que chegam a 30 metros de altura.



 Destacam-se o pau-brasil, o jequitibá, as quaresmeiras, o jacarandá, o jambo e o jabolão, o xaxim, o palmito, a paineira, a figueira, a caviúna, o angico, a maçaranduba, o ipê-rosa, o jatobá, a imbaúba, o murici, a canela-amarela, o pinheiro-do-paraná, e outras. Em um curto espaço, pode-se encontrar mais de 50 espécies vegetais diferentes.



O sub-bosque, composto por árvores menores, abriga numerosas epífitas, gravatás, bromélias, orquídeas, musgos e líquens, samambaias, begônias e lírios de várias espécies. Na Floresta Atlântica, o índice de endemismo entre as palmeiras, bromélias e algumas epífitas chega a mais de 70%.



 A Floresta Atlântica possui uma grande biodiversidade de animais, além de muitos que já estão ameaçados de extinção, como: a onça-pintada, a jaguatirica, o mono-carvoeiro, o macaco-prego, o guariba, o mico-leão-dourado, vários sagüis, a preguiça-de-coleira, o caxinguelê, o tamanduá. São cerca de 250 espécies de mamíferos (55 endêmicas), 340 de anfíbios (87 endêmicas), além de, aproximadamente, 350 espécies de peixes (133 endêmicas). Em conjunto os mamíferos , aves, répteis e anfíbios que ocorrem na Floresta Atlântica somam 1.810 espécies, sendo 389 endêmicas. Este bioma abriga, aproximadamente, 7% de todas as espécies do planeta.


 Entre as aves destacam-se o jacu, o macuco, a jacutinga, o tiê-sangue, a araponga, o sanhaço, numerosos beija-flores, tucanos, saíras e gaturamos.


Entre os principais répteis desse ecossistema estão o teiú, um lagarto de mais de 1,5 metros de comprimento, jibóias, jararacas e corais verdadeiras. Numerosas espécies da flora e da fauna são únicas e características: a maioria das aves, répteis, anfíbios e borboletas são endêmicas, ou seja, são encontradas apenas nesse ecossistema.



Entre os mamíferos, 39% também são endêmicos, o mesmo ocorrendo com a maioria das borboletas, dos répteis, dos anfíbios e das aves nativas. Nela sobrevivem mais de 20 espécies de primatas, a maior parte delas endêmicas. Hoje, 171 das 202 espécies de animais brasileiros considerados ameaçados de extinção são originários da Floresta Atlântica.


Infelizmente, nesse cenário de grande riqueza e endemismo de espécies observa-se também um elevado número de espécies em extinção. Em alguns grupos, como o das aves, 10% das espécies encontradas no bioma se enquadram em alguma categoria de ameaça. No caso dos mamíferos, o número de espécies ameaçadas de extinção atinge aproximadamente 14%.


As principais áreas preservadas se encontram em parques nacionais, como o de Superagüi (PR), de Itatiaia (MG, RJ), da Serra da Bocaina (SP, RJ), do Monte Pascoal e da Chapada Diamantina (ambos na BA) e do Iguaçu (PR); em parques estaduais como os da Ilha do Cardoso, da Ilha de São Sebastião, da Ilha Anchieta e da Serra do Mar, do Vale do Ribeira, da Serra do Japi (todos em SP), do Desengano (RJ) e nas estações ecológicas de Tapacurá (PE), Caratinga (MG), Poço das Antas (RJ) e Juréia (SP).

Fonte: Ambiente Brasil

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Combata o Comércio de Animais Silvestres

Se você presenciar ou souber de algum caso de comércio ilegal de animais silvestres, denuncie imediatamente. Além de ser considerado crime inafiançável, a prática é responsável pela morte de milhões de animais em todo o mundo.

A vasta biodiversidade do Brasil torna o país um dos principais alvos dos traficantes de animais. Esses criminosos movimentam cerca de 10 a 20 bilhões de dólares em todo o mundo, colocando o comércio ilegal de animais silvestres na terceira maior atividade ilícita do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas.


Os animais são retirados do seu habitat ainda filhotes e percorrem muitos quilômetros até chegar ao seu destino (muitas vezes em outros países). As péssimas condições e os maus tratos de traficantes fazem com que a maior parte esses animais morram no caminho e colocam em risco não apenas a existência da espécie, como também a de todos os animais que fazem parte da sua cadeia alimentar.

Você pode ajudar a quebrar esse comércio. Se souber de algum caso de venda de animais silvestres se informe se ele tem a autorização do IBAMA. Se não tiver, avise à polícia ambiental de Sergipe (tel.79-32488306) ou ligue para o IBAMA através da Linha Verde (tel. 0800 61 8080).


Confira algumas dicas do IBAMA para combater o tráfico e animais:
·        Não compre animais silvestres sem origem legal;
·        Não compre artesanatos que possuam partes de animais silvestres; salvo se o artesanato for certificado como procedente do manejo sustentável;
·        Denuncie traficantes;
·        Mesmo que fique com pena do animal nas mãos do traficante, não o compre, se o fizer você somente estará incentivando o tráfico;
·        Se tiver um animal silvestre não o solte simplesmente, entre em contato com a unidade do IBAMA mais próxima.

 Caçar, Comercializar ou manter animais silvestres em cativeiro é CRIME.

Fonte: IBAMA

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Click Trilha na Floresta Nacional do Ibura: Conhecer para Conservar

Os alunos do ensino médio do Colégio Arquidiocesano participaram de uma Expedição Pedagógica na Floresta Nacional do Ibura, em Nossa Senhora do Socorro, Sergipe. No Ibura os estudantes acompanhados pelo professor José Bezerra, pelo coordenador do ensino médio Paulo Santana e pela professora Reinalda Alves, foram recebidos pelo diretor da Unidade Paulo César Reys que esclareceu os alunos sobre a importância da FLONA.


A Floresta Nacional do Ibura, criada pelo Decreto S/N, de 19/09/2005, com o objetivo de “Proteger ecossistemas delicados, como mata atlântica associada aos manguezais e o grande manancial sobre o qual a Unidade se encontra, o aqüífero Sapucaia que abastece a demanda de Aracaju em cerca de 15%.”



Após grande embate, as terras foram doadas pelo Estado à União sendo, então, cuidada como Posto de Fomento do IBAMA Estadual. Posteriormente, tornou-se conhecida como “Horto Florestal do IBURA” e, já em setembro de 2005 foi Decretada como “Floresta Nacional do Ibura”, pelas características apresentadas.
Com a população muito carente, é cultural e histórico a apanha de madeira para fogão à lenha, frutos e tornando a Unidade como passagem pela população vivente no povoado Estiva.


Possui uma área de 144,1785 ha, com aproximadamente 5600 metros de perímetro. Composta por Mata Atlântica e manguezais que rodeiam a parte norte e este da Unidade. Ao norte, após o manguezal, encontramos o rio Cotinguiba que se torna um dos acessos; A Este, a BR-101 margeia, ao sul a Rod, SE-090 e a oeste, o povoado estiva, manguezais e canavial.



A categoria de manejo da Unidade a pesquisadores, ações de educação ambiental, lazer, ecoturismo. Porém a Unidade encontra-se literalmente carcomida para essas atividades em função do abandono em que se encontra sem inviável qualquer atividade dessa natureza dentro da área.


A flora identificada apresenta espécies pertencentes ao bioma de Mata Atlântica com vários bosques de exóticas em seu interior.


Apesar da fauna ser bastante insignificante em função da caça, rodovias que cercam a UC, ainda abriga várias aves e outras espécies características de ecossistema de mata atlântica.
Invasões de animais domésticos (eqüinos e bovinos), plantações de exóticas (Eucalipus sp, Pinnus sp, Musa sp), depósito de lixo, no interior, pela comunidade do entorno imediato, caça e pesca predatória de caranguejo.



Manutenção da biodiversidade e da qualidade de vida para a população do entorno, fomento ao reflorestamento de mata Atlântica, proteção de manancial do aqüífero Sapucaia. A Unidade não possui documento oficial que norteie suas atividades de manejo. Foi proposto (agosto/2006) um Programa de Manejo para subsidiar as ações tomadas denominado de PAI – Programa de Ação Imediata.
  
Fonte: ICMBio — Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

sábado, 8 de janeiro de 2011

AULA VIVA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

 Na última sexta-feira pela manhã, alunos do Colégio Arquidiocesano acabaram vivenciando uma experiência inusitada, depois que uma socó-boi foi encontrada caída no ginásio de esportes.



 Assim que foi encontrada, a ave foi levada até o prof. Bezerra, que estava dando aula a uma turma de alunos do 1º ano do Ensino Médio.
  

Com a sua prática, o professor observou o animal e viu que ele estava bem, apenas um pouco tonto e transformou o pequeno incidente numa verdadeira aula viva de educação ambiental.


Depois de ensinar que uma socó-boi vive nos galhos das árvores das margens dos rios e se alimenta de pequenos insetos, moluscos e peixes, o professor Bezerra também fez questão de ressaltar que, se a origem daquele animal fosse o tráfico, o normal seria reabilitá-lo.


                       

Mas como se tratava apenas de um animal que tinha se perdido, a recomendação era devolvê-lo ao seu habitat natural.


 Entusiasmados, os alunos acompanharam o professor até as margens do rio Poxim, próximo ao Parque dos Cajueiros e, juntos, realizaram a soltura do animal.


O professor José Bezerra que também é responsável pelo projeto Click Trilha, terminou sua aula lembrando aos alunos que caçar, comercializar ou manter animais silvestres em cativeiros é crime!

Professor sergipano recebe prêmio Betinho

O professor e educador ambiental José Bezerra Neto realiza projetos na área social há mais de 20 anos. Suas ações envolvem educação e meio ambiente nas escolas e associações em Aracaju (SE). Graças aos diversos projetos realizados na área, ele – que é ex-aluno e hoje professor do Colégio Arquidiocesano – foi indicado e ganhou o Prêmio Betinho Atitude Cidadã 2010, sendo um dos dois mais votados do Brasil.


A votação da terceira edição do Prêmio Betinho chegou ao fim no dia 30 de novembro. Desde o dia 9 de agosto, quando foi lançado, foram computados 56.507 mil votos de reconhecimento às atitudes de pessoas de todo o país que se mobilizam de diversas formas para melhorar as condições de vida de comunidades de baixa renda ou das localidades onde vivem.



“Com a educação ambiental, a comunidade mudou hábitos alimentares e suas atitudes com relação ao lixo, o saber fazer através da solidariedade, entre outros. Sinto-me honrado pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo de todos esses anos. É uma honra receber esse prêmio porque só vem reafirmar nosso compromisso com o meio-ambiente e a solidariedade com as pessoas. E não é só meu, é meu e de meus alunos, que me ajudam a desenvolver meus projetos”, afirma o professor. 



O foco é amplo. Suas ações abrangem desde temas como reflorestamento; despoluição de rios e margens, preservação dos animais silvestres; plantio de árvores em bosques, praças e avenidas de Aracaju; até coleta seletiva e economia de energia e água. Além desses projetos, que já somam mais de 17, ele ajuda a realizar campanhas de arrecadação de alimentos e captação de ração para cães e gatos.



Todo esse trabalho promove a conscientização ambiental e social de jovens e crianças. “Depois da visitação a uma creche com alunos de uma escola, esses alunos viram uma realidade bem diferente da deles, e, incomodados com a situação, passaram a ser mais solidários com as pessoas mais necessitadas”, explica José.

Esta é a primeira vez que o professor é indicado ao prêmio. Apesar de ter saído vitorioso, ele nunca pensou que algum dia fosse recebê-lo. “A indicação a esse prêmio não foi uma meta, mas sim consequência de todo o trabalho desenvolvido. O Cheirinho de Mato foi muito importante, sem dúvida, para esse reconhecimento, mas os outros projetos que desenvolvi nesses mais de 20 anos em prol da comunidade e meio ambiente também foram importantes, tais como as oficinas de educação ambiental para escolas públicas, a despoluição de rios e margens, além das várias campanhas de arrecadação de alimentos e de ração para cães e gatos”, disse Bezerra. 

Segundo o professor, as aulas de educação ambiental podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos alunos e, consequentemente, de suas famílias, sensibilizando, mudando a concepção e o comportamento das pessoas em relação ao meio ambiente. “Ensinar as crianças a cuidar do meio ambiente é plantar uma semente para colher um futuro sustentável. A Educação Ambiental é um instrumento eficaz de interação entre a sociedade e a natureza. É o caminho para que cada indivíduo mude de hábitos e assuma novas atitudes que levem à diminuição da degradação ambiental e à melhoria na qualidade de vida”, completou.



O Prêmio

O Prêmio foi lançado pelo Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (COEP) em 2008, buscando valorizar as pessoas que praticam no dia-a-dia a luta contra a fome e a promoção da cidadania. Ele quer ainda dar rosto, voz e reconhecimento a quem participa ativamente da comunidade onde vive e acredita que cada um – do seu jeito – pode fazer a sua parte para construir um Brasil melhor e mais justo. O Prêmio também serve de estímulo para que todos encontrem sua forma de participação. 


Em sua 1ª edição, a iniciativa recebeu cerca de 17 mil votos, provenientes de 674 localidades, e 33 vencedores foram anunciados durante o II Encontro Nacional do COEP, realizado no Rio de Janeiro. Durante a solenidade pelo aniversário de 15 anos do COEP, a esposa de Betinho, Maria Nakano, recebeu simbolicamente o troféu em nome dos vencedores: uma pequena escultura com a caricatura de Betinho feita pelo cartunista Ique, que cedeu o direito de uso de sua obra. Em 2009, o Prêmio teve ainda mais participantes. Foram cerca de 78 mil votos de 1.410 localidades e 32 vencedores.

O COEP é uma rede que reúne comunidades, organizações e pessoas. São cerca de 1,1 mil organizações, públicas e privadas (universidades, empresas, órgãos governamentais, entidades de classe e organizações não governamentais, entre outras); mais de 100 comunidades em todos os estados brasileiros; 29 municípios e mais de 12,5 mil participantes da Rede Mobilizadores. A Rede Mobilizadores reúne pessoas, do Brasil e do exterior, que atuam ou desejam atuar na área social. Os (as) participantes interagem e aprimoram conhecimentos e práticas na área social por meio do site www.mobilizadores.org.br.

Fonte: Jornal da Cidade

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2011: Ano Internacional das Florestas

As florestas cobrem 31% de toda a área terrestre do planeta e têm responsabilidade direta na garantia da sobrevivência de 1,6 bilhões de pessoas e de 80% da biodiversidade terrestre.

Pela importância que têm para o planeta, elas merecem ser mais preservadas e valorizadas e, por isso, a ONU declarou que 2011 será o Ano Internacional das Florestas.

Segundo dados do Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, as florestas representam 31% da cobertura terrestre do planeta, servindo de abrigo para 300 milhões de pessoas de todo o mundo e, ainda, garantindo, de forma direta, a sobrevivência de 1,6 bilhões de seres humanos e 80% da biodiversidade terrestre.

Em pé, as florestas são capazes de movimentar cerca de $ 327 bilhões todos os anos, mas infelizmente as atividades que se baseiam na derrubada das matas ainda são bastante comuns em todo o mundo.

Para sensibilizar a sociedade para a importância da preservação das florestas para a garantia da vida no planeta, a ONU – Organização das Nações Unidas declarou que 2011 será, oficialmente, oAno Internacional das Florestas.

A ideia é promover durante os próximos 12 meses ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, mostrando a todos que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos para o planeta.

Entre eles: 
– a perda da biodiversidade; 
– o agravamento das mudanças climáticas; 
– o incentivo a atividades econômicas ilegais, como a caça de animais; 
– o estímulo a assentamentos clandestinos e a ameaça à própria vida humana. 

Fonte: Mônica Nunes/Débora Spitzcovsky, Planeta SustentávelAdicionar legenda