terça-feira, 31 de julho de 2012

Projeto Click Trilha, SEMARH e o Dia Nacional da Mata Atlântica

O professor José Bezerra, autor e coordenador do projeto de Educação Ambiental Click Trilha e seus alunos do ensino médio do Colégio Arquidiocesano comemoraram com o secretário de Estado do Meio Ambiente, Genival Nunes e com o corpo técnico da SEMARH, o Dia Nacional da Mata Atlântica.

  
Mata Atlântica
A natureza exuberante que se estendia pelos cerca de 1,3 milhão de quilômetros quadrados de Mata Atlântica na época do descobrimento marcou profundamente a imaginação dos europeus. Mais do que isso, contribuiu para criar uma imagem paradisíaca que ainda hoje faz parte da cultura brasileira, embora a realidade seja outra. A exploração predatória a que fomos submetidos destruiu mais de 93% deste “paraíso”. Uma extraordinária biodiversidade, em boa parte peculiar somente a essa região, seriamente ameaçada.


A Mata Atlântica abrange as bacias dos rios Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco. Originalmente estendia-se por toda a costa nordeste, sudeste e sul do país, com faixa de largura variável, que atravessava as regiões onde hoje estão as fronteiras com Argentina e Paraguai. 


Estas dimensões proporcionam ao bioma uma variedade de plantas e de vida animal incomparável no planeta. Das mais de 20.000 espécies de plantas que ocorrem ali, 8.000 não são encontradas em nenhuma outra parte do mundo. Este é o hábitat de mais de 1.000 espécies de aves, 372 de anfíbios, 350 de peixes, 197 de répteis e 270 de mamíferos.

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Genival Nunes, o professor José Bezerra e seus alunos do ensino médio do Arqui.

Espécies imponentes de árvores são encontradas no que ainda resta deste bioma, como o jequitibá-rosa, que pode chegar a 40 metros de altura e 4 metros de diâmetro. Também destacam-se nesse cenário várias outras espécies: o pinheiro-do-paraná, o cedro, as figueiras, os ipês, a braúna e o pau-brasil, entre muitas outras. Na diversidade da Mata Atlântica são encontradas matas de altitude, como a Serra do Mar (1.100 metros) e Itatiaia (1.600 metros), onde a neblina é constante. 

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Genival Nunes, o professor José Bezerra e seus alunos do ensino médio plantando uma muda de Pau Brasil.
Paralelamente à riqueza vegetal, a fauna é o que mais impressiona na região. A maior parte das espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção são originários da Mata Atlântica, como os micos-leões, a lontra, a onça-pintada, o tatu-canastra e a arara-azul-pequena. Além desta lista, também vivem na região gambás, tamanduás, preguiças, antas, veados, cotias, quatis etc. 

 

Apesar da devastação sofrida, a riqueza das espécies animais e vegetais que ainda se abrigam na Mata Atlântica é espantosa. Em alguns trechos remanescentes de floresta os níveis de biodiversidade são considerados os maiores do planeta. 

O prof. Wilson Barbosa de Lemos, o professor José Bezerra e seus alunos do ensino médio do Arqui.

Para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e preservar a rica biodiversidade da Mata Atlântica é essencial conservar as matas e promover o manejo sustentável de maneira compatível com o desenvolvimento local.
  

o professor José Bezerra 

Wilson B. Lemos e Stephanie Macedo, reporter da SEMARH
 Fonte: WWF